quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

A Lei e a Graça



A graça e a verdade (Novo Testamento ou Novo Pacto) vieram por meio de Jesus Cristo (João 1:17 b).  O sacerdócio do antigo testamento era exercido por Arão e os levitas. O Novo Testamento, que entrou em vigor após a morte do Senhor Jesus Cristo (“onde há testamento é necessário que intervenha a morte do testador” - Hebreus 9:16), é exercido pelo novo sumo-sacerdote,  Jesus Cristo.

Jesus Cristo cumpriu a Lei (Mateus 5:17), entretanto, revogou-a, pois “a lei nunca aperfeiçoou cousa alguma (Hebreus 7:18-19).

A lei foi dada a Israel por um determinado tempo, pois não passava de “aio” (tutor) que levaria o homem à Cristo a fim de que fossemos justificados pela fé (Gálatas 3:24-25), judeus e gentios. A lei, portanto, era sombra das cousas que haviam de vir (Colossenses 2:17). Não estamos mais subordinados à lei, nem mesmo os judeus (Romanos 7:6).

“Todos quantos, pois, são das obras da lei, estão debaixo de maldição; porque está escrito: maldito todo aquele que não permanece  em todas as cousas escritas no livro da lei, para praticá-las. E é evidente que pela lei ninguém é justificado diante de Deus, porque o justo viverá pela fé” (Gálatas 3:10-11).

E  mais, “pois qualquer que guarda toda a lei, mas tropeça em um só ponto, se torna culpado de todos” (Tiago 2:10). “De Cristo vos desligastes vós que procurais justificar-vos na lei, da graça decaístes” (Gálatas 5:4). 

No início da formação da Igreja houve muitos problemas, pois os cristãos não entendiam esse ponto doutrinário. Alguns, principalmente os judeus convertidos a Cristo, continuavam guardando a lei, inclusive, insistindo que era necessário fazer a circuncisão (aliança de Deus com Abraão e seus descendentes – no oitavo dia do nascimento, todo macho era circuncidado – corte do prepúcio da criança) para ter comunhão com Deus, motivo pelo qual foi provocada a realização do primeiro concílio na sede da igreja cristã (não era em Roma) localizada em Jerusalém (Atos 15).

A Bíblia ensina que não devemos ultrapassar a doutrina de Cristo para que não tornemo-nos cúmplices das suas obras más (2 João 9-11). Se a sua igreja prega uma doutrina que contraria a Bíblia, mesmo que parcialmente, “retirai-vos dela, povo meu, para não serdes cúmplices em seus pecados, e para não participardes dos seus flagelos” (Apocalipse 18:4).  

domingo, 6 de novembro de 2011

A origem da Igreja

O grande mistério de Deus, agora revelado, é que gentios e judeus são reunidos em um só corpo, a igreja (Efésios 3:1-21). A igreja, fundada 50 dias após a morte de Jesus Cristo, no dia de Pentecostes, teve início com a descida do Espírito Santo (Atos 2:3). Jesus Cristo é o Senhor da igreja e seus membros são sujeitos a Ele (Efésios 5:24).
O Livro de Atos dos Apóstolos mostra claramente como se deu o início da formação da Igreja Cristã e a sua expansão. Inicialmente o Evangelho foi pregado aos Judeus, mas ao passo que mais e mais gentios eram convertidos (Deus não faz acepção de pessoas – Atos 10:34), a Igreja foi se diferenciando e se separando do Judaísmo. A mensagem principal do Evangelho, pregada por Paulo e os demais Apóstolos, era que todos deveriam se arrepender dos pecados cometidos, mudar de vida (abandonar a pratica do pecado - conversão), confessando Jesus Cristo como Messias, para serem cancelados os pecados e, na presença de Deus, venham tempos de refrigérios (Atos 3:19-21), pois, “não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos” (Atos 4:12). Note bem, em nenhum outro há salvação, exceto Jesus Cristo.
 Até o terceiro século não havia denominação religiosa Cristã, apenas homens movidos pelo Espírito Santo, que se reuniam de casa em casa ou no templo, perseveravam unânimes na fé na obra redentora de Jesus Cristo (Atos 2:46). Não havia nenhum necessitado no meio Cristão, pois os que possuíam terras ou casas vendiam e entregavam os valores aos apóstolos para que fossem distribuídos entre os irmãos (Atos 4:32-37). Por causa do Evangelho, muitos Cristãos foram perseguidos, presos, torturados e exilados (Atos 4 - 7:54-60 - 12).
Os discípulos iniciam as viagens missionárias com o intuito de pregar a Palavra de Deus nos confins da terra (Atos 13). Nesse período da história, surge, então, o primeiro conflito acerca dos ensinamentos de Cristo (doutrina) entre os discípulos. Alguns irmãos ensinavam que se o novo convertido não fosse circuncidado, segundo o costume de Moisés, não podia ser salvo (Atos 15:1). Um segundo ponto, que também partia dos judeus, discutia se deveria haver contato social irrestrito entre os crentes judeus e gentios. Esses assuntos provocaram a realização do primeiro Concílio. Esse Concílio foi realizado na sede da igreja, e a sede da igreja era em Jerusalém (Atos 15). Nesse Concílio, conforme Atos dos Apóstolos 15:13  em diante, quem deu a palavra final foi o Apóstolo Tiago.
No ano 313 da nossa era, o imperador romano chamado Constantino, se converteu ao cristianismo. Em função disso, a expansão do cristianismo foi facilitada e a liberdade ao culto foi estabelecida. O imperador Constantino uniu o Estado e a Religião e no âmbito religioso criou a figura do papa (que em italiano significa papai. A Bíblia diz que “a ninguém na terra chameis de vosso pai, porque um só é o vosso Pai, o qual está nos céus” – Mateus 23:9), surgindo daí, o início da denominação Católica (universal) Apostólica (vem dos Apóstolos de Cristo) e Romana (a sede dessa denominação seria Roma).
Em 1054 a igreja Cristã de Constantinopla (ortodoxa) rompe com o papa. Em 1517 o teólogo alemão Martinho Lutero revoltou-se contra a prática da venda de indulgências (perdão de pecados promovido pela igreja) e passa a professar que a salvação do homem só é obtida pela fé na obra salvadora de Jesus Cristo. Daí surge o movimento chamado de Reforma Protestante. Em 1533, o rei da Inglaterra Henrique VIII pediu divórcio. Como o papa Clemente VII negou, Henrique VIII cortou relações com Roma e se declarou chefe de uma nova igreja (denominação) – a igreja Anglicana.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

                                                 CASAMENTO E ADULTÉRIO

O Senhor diz em Sua Palavra que é bom que o homem não esteja só, por esse motivo fez uma auxiliadora (Gênesis 2:18). Portanto, o homem deixa o pai e mãe, e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne (Gênesis 2:24). Uma só carne não significa apenas à união física, sexual, mas também, a união da alma e espirito.
O casamento é uma união inquebrável, por isso a Bíblia diz que, o que Deus ajuntou não o separe o homem. É uma aliança para toda a vida (Mateus 19:6). Qualquer um que cause a separação de um homem de uma mulher (ou vice versa) comete adultério. “A mulher casada está ligada pela lei ao marido, enquanto ele vive, mas, se o mesmo morrer, desobrigada ficará da lei conjugal. De sorte que será considerada adúltera se, vivendo ainda o marido, unir-se com outro homem; porém, se morrer o marido, estará livre para contrair novas núpcias” (Romanos 7:2-3).
Quando há infidelidade sexual no casamento, o divórcio é permitido, embora não ordenado. A parte ofendida pode se reconciliar com o adúltero(a) através da pratica do perdão. O único fundamento para o divórcio é o adultério. Doença, pobreza, incompatibilidade, desejo por uma mulher mais jovem e bonita não são motivos para o divórcio. O divórcio sob qualquer outro argumento que não o adultério é ele mesmo adultério, pois “quem repudiar sua mulher, exceto em caso de relações sexuais ilícitas, a expõe a tornar-se adúltera; e aquele que casar com a repudiada comete adultério” (Mateus 5:32).
Se um homem abandona ou divorcia-se de sua esposa, ele não estará livre para casar com outra mulher, a não ser que sua esposa tenha morrido.
Jesus Cristo confrontou a mulher samaritana dizendo: “porque cinco maridos já tiveste, e esse que agora tens não é teu marido” (João 4:18). A mesma confrontação ocorreu com Herodes (rei) que casou com Herodias enquanto vivia o marido (Filipe). “Não te é licito possuir a mulher do seu irmão” (Marcos 6:18). Por causa dessa confrontação, João Batista foi aprisionado e em seguida executado.
Não é fácil seguir essas recomendações do nosso Deus, contudo, Deus não mudará suas orientações para favorecer o homem. São ensinamentos imutáveis, que não se adéquam a qualquer civilização ou época, mas é justamente o contrário, o homem é quem deve se adequar aos ensinamentos do nosso Criador.
Jesus Cristo foi misericordioso com os adúlteros, mas Ele não perdoa o pecador para que ele permaneça no mesmo erro quando encontrado (João 8:11). O pecador deve confessar seus erros a Deus, mediante arrependimento, e logo em seguida deve abandonar as práticas ilícitas, pois, se assim não for, perecerá (Lucas 13:5). Leia também a primeira carta aos Corintios 6:9-10 e Apocalipse 22:15.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

O Engano

O primeiro grande engano se deu no Jardim do Éden, quando Satanás, incorporado em uma serpente (primeira sessão espírita), enganou Eva e por sua vez Adão (Gênesis 3). O pecado do casal não foi só porque comeu o fruto, mas incluiu desobedecer à orientação de Deus, crer na mentira de Satanás e colocar a vontade humana acima da vontade de Deus.
O engano não parou ai, pois, ao longo da história da humanidade, o inimigo de Deus tem utilizado as mais diversas estratégias para ludibriar o homem e (I Pedro 5:8), conseqüentemente, levá-lo a pecar cada vez mais, aumentando o abismo que separa o homem de Deus (Salmos 42:7).
Na época do Senhor Jesus Cristo, Ele já alertava acerca dos falsos profetas e falsos ensinos (Mateus 7:15 – 24:11 e 24:24). Logo após a Sua morte, a política do engano foi engendrada e intensificada. Os apóstolos, cumprindo o IDE do Senhor, alertavam as pessoas acerca dos falsos profetas, falsos apóstolos, falsos evangelhos (Gálatas 1:6 - II Pedro 2:1 – I João 4:1). 
A igreja primitiva combatia as heresias e excluía do seu meio os falsos irmãos (Gálatas 1:8).  Não havia covardia por parte da Igreja. Infelizmente o engano tem crescido assustadoramente, notadamente por falta de conhecimento Bíblico dos Cristãos, pois, aliado a isso, o deus desse mundo (Satanás) tem cegado o entendimento de muitos para que a luz do evangelho não resplandeça (II Coríntios 4:4). Em outras palavras, o diabo tem agido neste mundo de forma que as pessoas não entendam e não compreendam a Palavra de Deus revelada (a Bíblia) e não busquem a Deus, socorro bem presente no momento de angústia (Salmos 46:1).
 Por muito tempo a leitura da Bíblia foi proibida. Quem fosse pego com a Bíblia era morto e o livro queimado. Um pequeno e restrito grupo de pessoas tinha acesso às Escrituras e mesmo assim, em latim, uma língua morta. Era a política do engano presente na história. O tempo passou, as sociedades evoluíram, a Bíblia foi maciçamente traduzida para dezenas de idiomas, mas, o engano ainda se faz presente. Grupos religiosos Cristãos se intitulam como detentores da interpretação da Bíblia e, portanto, monopolizam a “verdade”.
A forma mais fácil de um governo corrupto dominar as pessoas é restringindo-o à educação, à informação e ao conhecimento. No mundo Cristão não é diferente. Quanto menos se tem conhecimento de Deus através da Bíblia, mas fácil fica controlar e manipular as pessoas. O engano é arma que satanás usa diuturnamente.
Muito cuidado, pois o engano, às vezes, é muito sutil. Quando o homem acorda, em alguns casos, já é muito tarde. Pense nisso!

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Espiritismo


O Espiritismo, que se resume basicamente a consulta aos mortos, é proibido por Deus (Deuteronômio 18:9-12). Para não assustar ninguém, o Espiritismo dá a entender que acredita na Bíblia, mas, paulatinamente, vai desacreditando a Palavra de Deus. Para atrair mais pessoas para a religião Espírita, usam algumas estratégias como: “você é médium e precisa desenvolver sua mediunidade” (Sal 91:3) – saudade dos parentes falecidos (Hebreus 9:27) – fachada Cristã – Religião mais cômoda (II Coríntios 4:4) – curiosidade pelo além – etc.
O Espiritismo prega que através de sucessivas reencarnações, pelos seus próprios esforços e pela pratica das boas obras, o homem vai aprimorando a si mesmo, sem a necessidade do sacrifício vicário (substituto) de Jesus Cristo. A Bíblia diz que a salvação é obra divina (Efésios 2:8-9); o Espiritismo diz que a a salvação se adquire pelo esforço humano. O Espiritismo e a Palavra de Deus são totalmente antagônicos.
Na caminhada de Israel, saindo do Egito (escravidão) para Canaã (terra escolhida por Deus para habitação do seu povo), Deus vai educando, doutrinando aquela gente. Das inúmeras advertências que Ele faz a Israel, uma delas é que não haja consulta aos necromantes (necromancia: adivinhação por meio da evocação dos espíritos) -  Levítico – 19:31. O primeiro rei de Israel, Saul, foi morto por causa da sua transgressão contra Deus, porque interrogou e consultou uma necromante (I Crônicas 10;13). Manasses provocou a ira de Deus ao consultar os médiuns e não O buscar, além de praticar outras mais terríveis abominações (II Reis 21:6).
E os milagres que ocorrem no espiritismo?
Em II Tessalonissences 2:7-12 o Apóstolo Paulo alerta a igreja de Cristo que no final dos tempos os “espíritos” operariam curas e prodígios, com o objetivo de enganar o povo e levá-los ao inferno eterno. O próprio Satanás se transforma em anjo de luz (II coríntios 11:14) com um único objetivo: enganar os incautos (sem cautela).
Algumas passagens Bíblicas mostram que não há reencarnação. Em Hebreus 9:27 a Palavra de Deus diz que “assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez e, depois disto, o juízo”. Um dos ladrões crucificado com Jesus pediu para ser salvo. Jesus afirmou que naquele dia Ele o levaria para o paraíso (Lucas 23:43). Não foi pedido ao ladrão para ele reencarnar, fazer boas obras para obter a salvação. Bastou que ele cresse em Jesus Cristo, o filho de Deus.
A Bíblia conta a história de um rico e um pobre que, após a morte, um foi para o céu (Lázaro) e o outro para o inferno. O que estava no inferno (em tormento) pediu para o pai Abraão (simboliza Deus) enviar Lázaro para dar-lhe um pouco de água, ao que Abraão respondeu: “... está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que querem passar daqui para vós outros não podem, nem os de lá passar para nós” (Lucas 16:26). Em seguida, o personagem insiste: “... Pai, eu te imploro que o mandes (Lázaro) a minha casa paterna, porque tenho cinco irmãos, para que lhes dê testemunho a fim de não virem também para este lugar de tormento” (Lucas 16:26-27). A resposta de Abraão ainda ecoa no tempo: “...Eles têm Moisés e os profetas; ouçam-nos”. Trazendo para o nosso contexto atual. Hoje nós temos a Bíblia (revelação de Deus ao homem) e os verdadeiros Cristãos espalhados por esse mundo pregando o Evangelho de Cristo. Leiamos e ouçamos.
Quando vos disserem: consultai os necromantes e os adivinhos, que tagarelam e murmuram, acaso não consultará o povo ao seu Deus? A favor dos vivos se consultarão os mortos?” (Isaías 8:19).

domingo, 7 de agosto de 2011

Superstição

É comum quando se assiste a uma partida de futebol ver jogadores carregando terços nas mãos fazendo alguns sinais com o objetivo de obter algum retorno místico (miraculoso) positivo. Lembro-me que Maradona, quando técnico da seleção argentina, antes dos jogos da Copa na África do Sul, estava sempre com um terço nas mãos beijando. Resultado pratico: a Argentina foi eliminada do mundial.

Ao contrário do que se esperava a superstição não diminuiu com o avanço da tecnologia e das ciências físicas. Outro fator de destaque era achar que superstições eram coisas de países pobres. Os grandes jornais espalhados pelo mundo trazem todos os dias uma sessão de horóscopos, e a televisão e o rádio dão ampla cobertura a indústria do irracional.

Espiritualmente falando, toda e qualquer superstição é perigosa, pois desagrada a Deus. Isso não é mero passatempo inofensivo. Algumas vezes, a primeira nação com quem Deus lidou, Israel, foi duramente punida por se envolver com práticas supersticiosas, irracionais.

Antes de entrar em Canaã, Deus avisa: “Quando entrares na terra que o SENHOR teu Deus te der, não aprenderás a fazer conforme as abominações daqueles povos. Não se achará em ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro, nem encantador, nem necromante, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao SENHOR; e por estas abominações o SENHOR teu Deus os lança de diante de ti. Perfeito serás para com o SENHOR teu Deus. Porque estas nações, que hás de possuir, ouvem os prognosticadores e os adivinhadores; porém a ti o SENHOR teu Deus não permitiu tal coisa” (Deuteronômio 18:9-14).

Algumas práticas podem parecer inocentes, mas não são. Por meio dessa sutil tática muitas pessoas são postas em contato com o poder das trevas, sem saber, quando colocam a sua fé em si mesmas ou em objetos, mandingas, astrologia, etc. O que a Bíblia diz sobre as superstições e/ou mandingas? Quais as conseqüências espirituais sobre essa prática?

A superstição é uma conduta errônea, sem base real, estruturada no medo ou ignorância de algo imaginário, que pode estar fundamentado em tradições humanas (Mat 15:6). Quem sofre desse mal acredita que certos procedimentos como rezas, feitiços, curas, etc podem influenciar de maneira mística a vida.

Essa crendice é resultado de ignorância sobre os ensinamentos Biblicos. Todas essas praticas são condenadas pela Bíblia. Em I Samuel 15:23, em algumas traduções, a palavra feitiçaria é substituída por superstição, então lemos: “A rebelião é tão culpável quanto a superstição; a desobediência é como o pecado de idolatria. Pois que rejeitaste a palavra do Senhor, também ele te rejeita e te despoja da realeza”.

A conseqüência número um da superstição na vida de uma pessoa é o total aprisionamento, servidão, crendices e quem estar por trás é o inimigo das nossas almas, o nosso adversário (1 Pedro 5:8). Precisamos fugir desses absurdos (sinal da cruz, medo de gato preto, benzedeira, mau olhado, reza, etc).

A Bíblia diz que “o deus (o Diabo) deste mundo cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus” (2 Cor 4:4). Graças a Deus que Jesus Cristo veio para destruir as obras das trevas (1 João 3:8).  

E finalmente, concluo com a passagem de Gálatas 5:19-21 que diz: “Ora, as obras da carne são estas: fornicação, impureza, libertinagem, idolatria, superstição, inimizades, brigas, ciúmes, ódio, ambição, discórdias, partidos, invejas, bebedeiras, orgias e outras coisas semelhantes. Dessas coisas vos previno, como já vos preveni: os que as praticarem não herdarão o Reino de Deus”.

“Conheceres a verdade e a verdade vos libertará” (João 8:32).

domingo, 31 de julho de 2011

As Boas Obras

Não são poucas as pessoas que pensam que ter uma vida regrada, cumprindo suas obrigações enquanto cidadão, profissional, membro de família, etc, alicerçados nos mais elevados princípios da moralidade e da conduta ética, estão se credenciando a obterem a salvação de suas almas.

A Bíblia conta a história de um centurião romano, de nome Cornélio, piedoso e temente a Deus com toda sua casa, e que dava muitas esmolas ao povo e continuamente orava a Deus. Esse homem, segundo a Bíblia, até certo momento da sua vida, não era salvo (Atos 10).

A grande dúvida: por que um homem com todas essas virtudes não era salvo? O que é preciso para uma pessoa obter a salvação da sua alma? A exemplo de Cornélio, muitos vivem, dia após dia, acrescentando boas obras (dando esmolas, contribuindo financeiramente com alguma instituição beneficente ou mesmo prestando serviço pessoalmente, etc) com o objetivo de conseguir a salvação.

A Bíblia revela claramente que a salvação do homem é de graça (obra de Deus), pela fé (em Jesus Cristo), e esta fé é um dom de Deus (dada por Deus ao homem) e que, portanto, não a conseguimos pelo nosso próprio esforço. Se fosse por esforço humano, muitos estariam se gloriando (Efésios 2:8-9). “Aquele que se gloria, glorie-se no Senhor” (I Cor 1:31).

Cornélio só foi salvo quando ouviu o Evangelho do Senhor Jesus Cristo através da pregação do Apóstolo Pedro. Não há outro caminho para achegarmos a Deus a não ser mediante o sacrifício de Jesus (João 14:6).

A grande mensagem da Bíblia é a promessa de salvação do pecador. O homem pode possuir família, ter excelente saúde, morar em uma mansão, possuir carros importados, ser muito rico, mas se não for salvo, a sua vida se torna vazia. O homem sem Deus não é nada mais do que escravo do diabo, do mundo e da carne (desejos do coração).

O apóstolo Paulo disse que o homem encontra-se morto em seus delitos e pecados (Ef 2:1). Um morto não pode escolher a salvação. A salvação, portanto, é obra exclusiva de Deus. O pecado leva o homem a escravidão e a morte, mas Deus, em sua rica misericórdia, nos dar vida e, agora, já não somos mais escravos, somos livres. Livres de quê? Do jugo de Satanás, da escravidão do pecado e da morte eterna.

É isso que significa salvação pela graça: "eu não merecia, mas Deus me amou; eu estava perdido, e Deus me achou; eu estava morto, e Deus me deu vida. Ninguém pode bater no peito e dizer: eu sou salvo pelos meus próprios méritos, por que eu fiz isso e fiz aquilo. Não, não...eu sou salvo pela graça de Deus. Eu não sou salvo pelas minhas obras, mas sou salvo para as boas obras. As boas obras não são as causas da minha salvação. As boas obras são as conseqüências da minha salvação. Eu não sou salvo porque pratico as boas obras, mas por que sou salvo eu devo realizar as boas obras". Na verdade, as boas obras que praticamos não são por iniciativa nossa, mas é Deus que opera em nós o querer e o realizar (Fil 2:13).

Nós somos como o ramo enxertado na videira. Só damos fruto se recebermos a seiva da videira e a videira verdadeira é Jesus Cristo (João 15:5). Tudo que fazemos de bom é porque Cristo habita em nós. Se você quiser receber a videira verdadeira que é Jesus Cristo ore agora comigo:

"Deus, reconheço que não tenho vivido minha vida para Ti até agora. Tenho vivido para mim mesmo e isso é errado. Preciso de Ti em minha vida; eu Te quero em minha vida. Reconheço o trabalho completo de Teu Filho Jesus Cristo em ter dado Sua vida por mim na cruz do Calvário. Desejo muito ter o perdão que tens oferecido a mim tão livremente através do Seu sacrifício. Entre na minha vida agora, Senhor. Faça morada no meu coração e seja meu Rei, meu Senhor e meu Salvador. De hoje em diante, não serei mais controlado por meu pecado, ou pelo meu desejo de agradar a mim mesmo, mas seguirei a Ti todos os dias da minha vida. Esses dias estão nas Tuas mãos. Por isso eu oro, no nome precioso e santo de Jesus, amém."

sábado, 23 de julho de 2011

Tradição Religiosa Cristã

No capítulo 15 do Evangelho de Mateus, os fariseus estão na presença do Senhor Jesus Cristo questionando-O acerca do descumprimento, por parte dos discípulos de Jesus, da tradição religiosa vigente. Ainda hoje é assim. “Os fariseus” (religiosos) estão sempre exigindo dos fieis da sua religião obediência cega à tradição religiosa.

Numa sociedade moderna e democrática, existem parâmetros que normatizam as relações do governo com o povo, o inverso e o povo com o povo. Esses norteadores são a Constituição e seus desmembramentos (Código Penal, Processual, etc).

Da mesma forma ocorre na religião. Por exemplo: o norteador da religião Espírita é o livro dos espíritos de Allan Kardec que deu início ao espiritismo moderno ao passo que no Islamismo, o Alcorão é quem fundamenta a fé islã.

No Cristianismo, a Bíblia é quem norteia a fé dos seus seguidores. Mas o que fazem os religiosos? Tentam impor tradições humanas que são totalmente contrárias aos ensinos bíblicos.

Voltando ao capítulo 15 de Mateus, versículo 3, o Senhor Jesus, em resposta ao questionamento do fariseu, pergunta: “por que transgredis vós também o mandamento de Deus, por causa da vossa tradição?” No versículo 6, parte b, Jesus reforça o seu ponto de vista e diz: “E assim invalidastes a palavra de Deus, por causa da vossa tradição”. No versículo 8, Jesus faz uma citação do Livro do Profeta Isaías, 29:13: “Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim.”  

A tradição tem de fato invalidada a Palavra de Deus no mundo Cristão atual. É só assistir a um programa televisivo ou se fazer presente a um desses encontros e confrontarem o que vê e ouve com a Bíblia e você perceberá as aberrações teológicas que são pregadas e impostas aos incautos.

Jesus Cristo intitula a esses que enganam o povo, que deturpam e anulam a Palavra de Deus com tradições humanas, que impõe uma carga que nem eu nem você conseguimos suportar de: “...cegos, guias de cegos. Ora, se um cego guiar outro cego, cairão ambos no barranco” (Mat 15:14).

Na época dos Apóstolos, logo após a morte física do Senhor Jesus, o inimigo de Deus já semeava doutrinas falsas no meio do povo. O apóstolo Paulo, que praticamente doutrina o Cristianismo nas suas 14 Cartas (o Novo Testamento contem 27 livros, dos quais 14 foram escritos pelo apóstolo Paulo), já alertava o povo que morava na Galácia (centro norte da Ásia menor) e porque não dizer a todos e em qualquer tempo, das falsas doutrinas (ai está inclusa a tradição): “Admira-me que estejais passando tão depressa daquele que vos chamou na graça de Cristo, para outro evangelho” (Gálatas 1:6) – e complementa no versículo 8 do mesmo capítulo: “Mas, ainda que nós, ou mesmo um anjo vindo do céu vos pregue evangelho que vá além do que vos temos pregado, seja anátema” (maldição).

Na primeira Carta escrita ao povo que morava em Corinto 4:6b, Paulo disse: “não ultrapasseis o que está escrito, a fim de que ninguém se ensoberbeça a favor de um em detrimento de outro.

No último livro da Bíblia, escrito pelo Apóstolo João, inspirado pelo Espírito Santo, como toda a Bíblia é, o Senhor Jesus faz uma séria advertência: “Porque eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele às pragas que estão escritas neste livro; E, se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte do livro da vida, e da cidade santa, e das coisas que estão escritas neste livro” (Apocalipse 22;18-19).

Rogo a Deus que o Santo Espírito de Deus, que convence o homem do pecado, da justiça, e do juízo (João 16:9) habite em seu coração.

domingo, 17 de julho de 2011

NÃO ENTRE NESTA CABANA

O pesquisador Dr. Samuel F. M. Costa diz que ao concluir a leitura de A Cabana sentiu um misto de euforia e tristeza. A alegria era porque Deus iria capacitá-lo a desmascarar mais uma heresia esotérica. A tristeza vinha ao lembrar-se de alguns líderes evangélicos que, a exemplo de Eugene Peterson (professor emérito de teologia espiritual do Reagent College) e Michael W. Smith – cantor e compositor), divulgaram esta obra de literatura presenteando algumas pessoas com esta aberração teológica.
Sinopse
Durante uma viagem de fim de semana, enquanto a família acampava no Parque Estadual do Lago Wallowa, no momento em que Mack salvava seu filho Josh de um afogamento, a sua filha caçula Missy foi raptada. Na seqüência, evidências encontradas em uma cabana abandonada sugeriram que Missy tinha sido brutalmente assassinada.
A partir de então, Mack sofre do que ele chama de “Grande Tristeza”. Depois de quatro anos após o sumiço da filha, Mack recebe na sua caixa postal em frente à sua casa um estranho bilhete assinado por Deus – “Papai” – como sua esposa chamava Deus, convidando-o a retornar à cabana onde aconteceu a tragédia com sua filha.
O bilhete dizia: “Mackenzie, já faz um tempo. Senti sua falta. Estarei na cabana no fim de semana que vem, se você quiser me encontrar. Papai”.
Apesar de desconfiado, decide visitar a cabana numa tarde de inverno. Lá passa um fim de semana com a Santíssima Trindade e sua vida muda para sempre.
O Dr. Samuel enumera dez razões para não entrarmos nesta Cabana Anticristã e conclui:
A Cabana é uma narrativa sobre um relacionamento entre um homem depressivo com uma trindade forjada. Neste quarteto – papo vai, papo vem – tome heresias em nome do pai, do filho e do espírito santo (sem direito a dizer amem no final). Sua mensagem está recheada de uma pedagogia anticristã que ilude tanto os incautos quanto os estudiosos.
William P. Young não escreveu apenas um livro intitulado A Cabana, mas verdadeiramente um barraco espiritual. Criou uma trindade humana, tentou modificar valiosos conceitos cristãos usando suas próprias experiências, usou argumentos bíblicos sofríveis para suas reivindicações, forçou uma aproximação com um deus trino que tem halitose de esterco indiano e tentou revelar uma intimidade com o Senhor que nenhum ícone da Bíblia Sagrada jamais teve.
Para aqueles de leram A Cabana por mera curiosidade, desejo que este livrete que você tem em mãos possa contribuir para frear as heresias que aquele livro contém.
Para aqueles que receberam de presente A Cabana, enviem o Não Entre Nesta Cabana para os que presentearam e não esqueçam de citar-lhes Isaías 8:19-20: Quando vos disserem: consultai os necromantes e os adivinhos, que chilreiam e murmuram, acaso, não consultará o povo ao seu Deus? A favor dos vivos se consultarão os mortos? A lei e ao testemunho! Se eles não falarem desta maneira, jamais verão a alva. Amém”

segunda-feira, 11 de julho de 2011

A Bíblia

Da mesma forma que o mundo material é regido por leis, o mundo espiritual também é. As leis do mundo espiritual são reveladas ao homem através das Sagradas Escrituras, a Bíblia. É Ela que norteia o conhecimento do homem em relação a Deus e de Deus em relação ao homem.

Muitos se frustraram na insana tentativa de querer “mudar” a Palavra de Deus, ou desacreditá-la, distorcê-la e até frear sua influência. Impossível! Não há como negá-la... não há como detê-la.
Voltaire, famoso filósofo do século XVIII, pretensiosamente afirmou: “A Bíblia é uma obra morta, e em menos de 100 anos cairá no esquecimento”. Veja como são as coisas; passados apenas 50 anos, sua residência se transformou na Sociedade Bíblica da França e sua imprensa particular passou a produzir tão somente Bíblias, e aos milhares.

A Bíblia é um Livro que fascina a humanidade. É uma obra antiga, mas se mantêm atual. É o livro mais vendido, mais lido e mais estudado no mundo. É a única enciclopédia no mundo que conta ao homem a verdade acerca de seu passado, de seu presente e de seu futuro. Ao ler a Bíblia, você está ouvindo as próprias palavras de Deus.

Qual foi o propósito de Deus ao instituir a Bíblia como canal principal de revelação ao homem? Na Epistola de Paulo aos Romanos, 1:20 diz que a criação (o mundo) revela ao homem a existência do Deus Eterno. Está patente aos nossos olhos, através do cosmo, os inquestionáveis sinas de Sua existência. Infelizmente o pecado original tirou do homem a capacidade de reconhecer Deus por meio da razão, da intuição e da criação (Romanos 1:12-25). Sem uma revelação direta (Escrituras) e uma intervenção direta no coração e na mente dos homens (Espírito Santo), já não seria possível perceber os planos, a graça e o amor que Deus nutre por todos nós.  Foi então que, de uma forma toda especial e com absoluta clareza, Deus se fez conhecer, por meio de Sua Palavra – as Escrituras Sagradas.

Veja algumas passagens Bíblicas que mostram a importância das Escrituras:
Mateus 22:29
“Jesus, porém, respondendo, disse-lhes: Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus.”

Marcos 12:24
“E Jesus, respondendo, disse-lhes: Porventura não errais vós em razão de não saberdes as Escrituras nem o poder de Deus?”

João 5:39
“Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam.”

Romanos 1:16
“Não me envergonho do Evangelho, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê.”

2 Timóteo 2:15
"Apresenta-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade."

II Timoteo 3: 16-17
Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça; Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra.

No Livro de Atos dos Apóstolos há uma passagem que mostra a importância das Escrituras. Chegando a Tessalônica, Paulo foi à sinagoga e fundamentado nas Escrituras, disputou com os judeus acerca do sofrimento de Cristo e a sua ressurreição (17:1-3). Mais adiante – versículos 10 e 11 – Paulo diz que os Bereianos eram mais nobres que os de Tessalônica, pois recebiam (ouviam) a pregação do Evangelho mas depois consultavam as Escrituras para saber se aquilo que foi pregado estava alinhado com a Palavra de Deus.

Muitos podem buscar a Deus à sua maneira, mas o verdadeiro conhecimento só obtêm aqueles que ouvem, estudam e crêem na reveladora Palavra de Deus.

domingo, 10 de julho de 2011

DICA DA SEMANA

TÍTULO DO DVD: CONFISSÕES DE UM EX-PADRE 

DURAÇÃO: 1h e 50 min (Álbum Duplo). 

SINOPSE: José Barbosa de Sena Neto narra os caminhos trilhados do Catolicismo para a Igreja Cristã. Um testemunho vívido, narrado por quem foi Padre por 22 anos. Uma linguagem amorosa e evangelística. 

PRODUÇÃO - Centro de Pesquisas Religiosas. 

quinta-feira, 7 de julho de 2011

A LUZ DO MUNDO

No Evangelho do Apostolo João, 3:19 está escrito: E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más.

De quem a passagem acima se refere? Não sabe? Vejamos outra passagem no mesmo Evangelho: “Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida” (8:12).

A Candeia do mundo é JESUS CRISTO! Venha, saia das trevas e venha para a maravilhosa luz, onde você encontrará a paz, não a paz que o mundo dá, mas a paz que só o Senhor Jesus concede.