quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

A Lei e a Graça



A graça e a verdade (Novo Testamento ou Novo Pacto) vieram por meio de Jesus Cristo (João 1:17 b).  O sacerdócio do antigo testamento era exercido por Arão e os levitas. O Novo Testamento, que entrou em vigor após a morte do Senhor Jesus Cristo (“onde há testamento é necessário que intervenha a morte do testador” - Hebreus 9:16), é exercido pelo novo sumo-sacerdote,  Jesus Cristo.

Jesus Cristo cumpriu a Lei (Mateus 5:17), entretanto, revogou-a, pois “a lei nunca aperfeiçoou cousa alguma (Hebreus 7:18-19).

A lei foi dada a Israel por um determinado tempo, pois não passava de “aio” (tutor) que levaria o homem à Cristo a fim de que fossemos justificados pela fé (Gálatas 3:24-25), judeus e gentios. A lei, portanto, era sombra das cousas que haviam de vir (Colossenses 2:17). Não estamos mais subordinados à lei, nem mesmo os judeus (Romanos 7:6).

“Todos quantos, pois, são das obras da lei, estão debaixo de maldição; porque está escrito: maldito todo aquele que não permanece  em todas as cousas escritas no livro da lei, para praticá-las. E é evidente que pela lei ninguém é justificado diante de Deus, porque o justo viverá pela fé” (Gálatas 3:10-11).

E  mais, “pois qualquer que guarda toda a lei, mas tropeça em um só ponto, se torna culpado de todos” (Tiago 2:10). “De Cristo vos desligastes vós que procurais justificar-vos na lei, da graça decaístes” (Gálatas 5:4). 

No início da formação da Igreja houve muitos problemas, pois os cristãos não entendiam esse ponto doutrinário. Alguns, principalmente os judeus convertidos a Cristo, continuavam guardando a lei, inclusive, insistindo que era necessário fazer a circuncisão (aliança de Deus com Abraão e seus descendentes – no oitavo dia do nascimento, todo macho era circuncidado – corte do prepúcio da criança) para ter comunhão com Deus, motivo pelo qual foi provocada a realização do primeiro concílio na sede da igreja cristã (não era em Roma) localizada em Jerusalém (Atos 15).

A Bíblia ensina que não devemos ultrapassar a doutrina de Cristo para que não tornemo-nos cúmplices das suas obras más (2 João 9-11). Se a sua igreja prega uma doutrina que contraria a Bíblia, mesmo que parcialmente, “retirai-vos dela, povo meu, para não serdes cúmplices em seus pecados, e para não participardes dos seus flagelos” (Apocalipse 18:4).