domingo, 28 de setembro de 2014

Uma resposta àqueles que defendem o amor acima da verdade



Os últimos meses tenho combatido algumas práticas doutrinarias dos neopentecostais. Em virtude disto, muitas pessoas me escrevem concordando com o conteúdo dos textos, como também outras me criticando severamente pela falta de amor com que denuncio suas heresias. Para estas eu deveria me calar não expondo publicamente as mazelas neo-pentecostais, até porque, o ensinamento bíblico é que devemos amar o próximo.

Pois bem, não foi o Senhor Jesus quem disse que “O AMOR une, mas a VERDADE divide! Por favor, pare, pense e reflita: JESUS CRISTO, a expressão máxima do AMOR, é, antes de tudo, A VERDADE (João 14:6). Ele mesmo disse: “Não cuideis que vim trazer a paz à terra; não vim trazer paz, mas espada”. (Mt 10:34). “Cuidais vós que vim trazer paz à terra? Não, vos digo, mas antes dissensão”. (Lc 12:51).“Assim entre o povo havia dissensão por causa dele” [Jesus Cristo]. (Jo 7:43)

Como bem afirma Humberto Fontes ao contrário do nefasto ecumenismo (que sacrifica a VERDADE, em prol da UNIDADE, custe o que custar), a Bíblia nos diz que a UNIDADE só é possível entre os crentes que professam a VERDADE bíblica! Se isso não ocorrer, teremos uma “falsa unidade”, um falso amor, uma verdadeira torre de Babel.

Como já escrevi anteriormente creio na unidade da Igreja Evangélica, porém, nem toda igreja que se diz evangélica de fato é evangélica. Recuso-me a acreditar que igrejas como a Universal do Reino de Deus que comercializa a fé, vendendo indulgências, além de criar doutrinas que afrontam as Escrituras Sagradas pode ser considerada uma agência cristã.

Caro leitor, a unidade da Igreja é bíblica, e deve ser vivida contudo, o ecumenismo gospel é repulsivo e incoerente. Infelizmente não é possível acreditarmos na unidade entre igrejas sérias com igrejas falsas, cujo ensino é ensismemado, aproveitador e antropocêntrico. Ora, os cristãos verdadeiros não negociam a fé, não comercializam Deus, não vendem produtos mágicos, não servem a Maria, nem tampouco adoram a santos. 

Os verdadeiros cristãos não inventam esquisitices e aberrações teológicas como decretos e determinações espirituais. Os verdadeiros cristãos são éticos, honestos em suas posturas e comprometidos com a verdade e o evangelho de Cristo. Os verdadeiros cristãos zelam pela sã doutrina e repudiam as novas teologias. Os verdadeiros cristãos não relativizaram a Palavra de Deus, antes pelo contrário, pregam e vivem as Escrituras Sagradas em todo o tempo e momento.

Vale a pena ressaltar que o Senhor ao nos desafiar a amar não o faz no desejo de que em nome do amor tapemos os olhos ao pecado bem como as heresias que destroem a comunidade da fé, mesmo porque, amar, antes de tudo, significa não abrir mão da verdade, não negociá-la, nem tampouco relativizá-la em detrimento à uma visão pessoal.

Isto posto afirmo que a verdade arranca as máscaras da religiosidade e hipocrisia, levando ao crente em Jesus a viver uma vida, santa, reta e transparente.

Nele que é a única e abslouta verdade!


Renato Vargens

Vidas bem Construídas



     Salmo 119:97 a 105: “Quanto amo a tua lei! É a minha meditação, todo o dia! Os teus mandamentos me fazem mais sábio que os meus inimigos; porque, aqueles, eu os tenho sempre comigo. Compreendo mais do que todos os meus mestres, porque medito nos teus testemunhos. Sou mais prudente que os idosos, porque guardo os teus preceitos. De todo mau caminho desvio os pés, para observar a tua palavra. Não me aparto dos teus juízos, pois tu me ensinas. Quão doces são as tuas palavras ao meu paladar! Mais que o mel à minha boca. Por meio dos teus preceitos, consigo entendimento; por isso, detesto todo caminho de falsidade. Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e, luz para os meus caminhos.”

A Igreja não é um lugar, apenas, para as pessoas irem ou para se realizarem eventos. Não! À luz da Bíblia Sagrada, ela é uma família, um corpo, um edifício, é um rebanho. E todos precisamos de princípios dentro da família. Todos temos uma origem, pensamos diferente, somos de culturas diferentes, status e cor diferentes. Para vivermos juntos, precisamos de princípios e de verdades. Precisamos ter fundamentos sólidos. Todos nós, tomando posse desses fundamentos, desses ensinos, podemos viver como família, como rebanho, como edifício, como Igreja e podemos ser sal da terra e luz do mundo.

Onde vamos encontrar fundamentos sólidos? Nós temos bibliotecas cheias de filosofias, gurus e ensinos. Paulo, na sua segunda epístola a Timóteo 3:16 diz: “Toda a escritura é inspirada por Deus.”

Então, onde vamos buscar a fonte para nos fundamentarmos e criarmos alicerces na vida?  Na Bíblia Sagrada. Precisamos de fundamentos sólidos, porque são eles que dão forças para vivermos de forma correta o Evangelho do nosso Senhor Jesus Cristo.
 
Como saber se a Bíblia é a verdade? Existem muitas evidências, mas, pelo menos, três evidências precisamos conhecer.

1ª) Evidência histórica. A geografia bíblica prova que isso é verdade. A arqueologia também. Outra coisa: Contamos o nosso calendário pelo nascimento de Jesus. Estamos no ano de 2006, do Nascimento de Jesus. Todo mundo se rege por essa verdade.

2ª) É um Livro escrito num período de 1.500 anos, com 40 autores diferentes. Reis, Sacerdotes, Profetas e Apóstolos. Não existe nenhuma contradição na Bíblia. São 1.500 anos e 40 autores. Isso é Deus.

3ª) Evidência de vidas transformadas. Começando por mim e passando de banco em banco, chegando do outro lado do mundo pela internet, sabemos que a evidência de vidas transformadas por este Livro é muito forte. Todos somos convertidos por causa deste Livro.

Se queremos saber se a Bíblia é verdadeira, basta olharmos para nós mesmos!

A Graça de Jesus edifica, levanta, muda, transforma, e nos faz exemplos de Deus.

Vamos começar a construir a vida em Mateus 7:24-27: “Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica será comparado a um homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha; e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, que não caiu, porque fora edificada sobre a rocha. E todo aquele que ouve estas minhas palavras e não as pratica será comparado a um homem insensato que edificou a sua casa sobre a areia; e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, e ela desabou, sendo grande a sua ruína.”

Como começamos? A Bíblia diz: “Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica será comparado a um homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha;” Aqui está o segredo: ouvir e praticar. Quando ouvimos e praticamos, temos fundamento sólido.

Estamos edificando a vida bem edificada porque, um dia, a chuva vai cair, o vento vai soprar, o rio vai tentar avançar e precisamos ter uma vida resistente, convicções fortes, alicerces sólidos, porque é assim que vive a Igreja do século XXI.

Vale a pena construirmos a vida sobre valores sólidos. A Bíblia diz que um dia Jesus Cristo vai voltar. Repito: vale a pena gastarmos a vida, investirmos a vida nas verdades de Deus. As verdades de Deus são proféticas, não voltam vazias, e Ele tem o melhor para as nossas vidas.
Pastor Miguel Ângelo

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Estudo Por que Deus Proibiu Imagens e Depois Mandou Fazer Querubins?

Deus disse: “Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não as adorarás, nem lhes darás culto; porque eu sou o SENHOR, teu Deus, Deus zeloso” (Êxodo 20:4-5). Mas depois ele disse: “Farás dois querubins de ouro, de ouro batido os farás, nas duas extremidades do propiciatório” (Êxodo 25:18). Ele se contradisse?

Embora estas instruções específicas façam parte da lei dada aos israelitas, Deus também condena a adoração de imagens por qualquer pessoa ou povo, judeu ou gentio. No Antigo Testamento, ele castigou várias nações por suas práticas de adorar imagens e criaturas, ao invés de servirem o único Criador. Jeremias comunicou a sentença de Deus contra a Babilônia: “Portanto, eis que vêm dias, em que castigarei as imagens de escultura da Babilônia, toda a sua terra será envergonhada, e todos os seus cairão traspassados no meio dela” (Jeremias 51:47; cf. Isaías 21:9). O Egito, também, foi condenado por sua idolatria: “Assim diz o SENHOR Deus: Também destruirei os ídolos e darei cabo das imagens em Mênfis.... Assim, executarei juízo no Egito, e saberão que eu sou o SENHOR” (Ezequiel 30:13,19).

Mas os querubins, feitos por ordem de Deus, não foram objetos de adoração. Representavam criaturas que servem a Deus, sempre próximos ao trono do Senhor. O propiciatório, que ficava em cima da arca da aliança, representava o trono de Deus. Os querubins serviam para lembrar o sumo sacerdote, quando entrava no Santo dos Santos, que esta sala do tabernáculo representava a presença de Deus. Mas jamais adoraria os próprios querubins.

Desta maneira, podemos fazer uma distinção importante hoje. Um desenho ou imagem de uma pessoa, até talvez a representação de um apóstolo, profeta ou outra personagem bíblica, pode servir para nos lembrar da mensagem da Bíblia e do procedimento daquele servo, e assim reforça a santidade de Deus. Este uso de representações gráficas não fere os princípios bíblicos. Por outro lado, a veneração de imagens, usando estas representações como objetos de culto ou de honra espiritual, é desobediência aos princípios revelados pelo Senhor. Deus nunca autorizou a veneração de santos, apóstolos, anjos ou imagens representando quaisquer criaturas celestiais ou terrestres.

No Novo Testamento, Paulo disse: “Portanto, meus amados, fugi da idolatria” (1 Coríntios 10:14).

| Autor: Dennis Allan

domingo, 21 de setembro de 2014

Não sigo o Papa Francisco e Maria não é minha mãe


O Papa Francisco tem sido uma lufada de ar fresco para muitos católicos em busca de maior liberdade e uma preocupação crescente para os cristãos conservadores que discordam de seus comentários sobre a homossexualidade e outras questões culturais.
Mas a última declaração do pontífice está provocando um alvoroço nos crentes ao redor do mundo. O Papa Francisco enviou um tuíte terça-feira que definitivamente viola a verdade das Escrituras:
O cristão que não sente que a Virgem Maria é a sua mãe é um órfão”, tuitou o Papa Francisco. A partir do momento em que eu escrevi nesta coluna o tuíte tinha sido “retuittado” cerca de 4.000 vezes e muitas das respostas foram indelicadas.
Alguns sugeriram que o pontífice é “completamente maluco”, enquanto outros lhe perguntaram se ele tinha inalado muito incenso e ainda outro disse ao jesuíta argentino que se confinasse ao seu pacifismo. Fica pior a partir daí, mas não é apropriado atacar o homem pelo seu tuíte anti-bíblico. É mais apropriado compartilhar a verdade.
Maria é a Mãe do Mundo?
Primeiro, vamos examinar como o papa expandiu sua exaltação de Maria. Durante seu discurso semanal em Roma, o papa colocou a Igreja Católica Romana na posição de “mãe” do mundo e encorajou os católicos a seguirem Maria como exemplo da maternidade divina.
“Em nossas catequeses, temos notado, muitas vezes, que não nos tornamos um cristão por conta própria, mas por termos nascido e sido alimentados na fé no meio do povo de Deus, que é a igreja. Ela é uma verdadeira mãe que nos dá a vida em Cristo e, na comunhão do Espírito Santo, nos leva a uma vida comum com nossos irmãos e irmãs”, disse o papa.
“O modelo da maternidade para a igreja é a Bem-Aventurada Virgem Maria que, na plenitude dos tempos, concebeu através do Espírito Santo e deu à luz o Filho de Deus. Sua maternidade continua através da igreja, que traz filhos e filhas por meio do batismo, a quem ela nutre por meio da Palavra de Deus”.
E Quanto a Romanos 8:14-17?
Então, vamos começar a dissipar esse erro com as Escrituras. Romanos 8:14-17 ilumina a questão dos órfãos em Cristo — não há órfãos em Cristo:
 “Porquanto, todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus. Pois vós não recebestes um espírito que vos escravize para andardes, uma vez mais, atemorizados, mas recebestes o Espírito que os adota como filhos, por intermédio do qual podemos clamar: ‘Abba, Pai!’ O próprio Espírito testemunha ao nosso espírito que somos filhos de Deus. Se somos filhos, então, também somos herdeiros; herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo, se realmente participamos dos seus sofrimentos para que, da mesma maneira, participemos da sua glória”. (KJA)
Em nenhuma parte esses versos fazem menção de Maria. Em vez disso, vemos o Pai, Cristo e o Espírito Santo em ação na vida de um crente. É o que está na Bíblia. Se isso não for suficiente, o próprio Jesus afirmou claramente: “Não vos deixarei órfãos; voltarei para vós” (João 14:18 KJA). Eu não quero dizer isso de uma maneira sarcástica, de forma alguma, mas por favor, note que Jesus não disse que Maria viria a eles, ou que Ele traria Maria para eles, ou que Maria estaria orando por eles, ou que eles deveriam orar para Maria.
Há muitas questões na religião católica que não se alinham com a Bíblia, mas sugerir que “O cristão que não sente que a Virgem Maria é a sua mãe é um órfão” é uma afirmação obviamente herética que barateia a nossa salvação. Os cristãos são justificados pela fé (Rm 5:1) — pela Justiça de Deus em Cristo (2 Cor 5:21). Maria foi um instrumento abençoado que Deus escolheu para trazer o Messias ao mundo, mas Jesus não a exaltou e nem nós deveríamos.
Jennifer LeClaire é editora de notícias da revista Charisma. Ela também é diretora do Awakening House of Prayer (Casa de Oração Despertar) em Fort Lauderdale, Flórida, e autora de vários livros.
Jennifer LeClaire
Traduzido por Dionei Vieira do artigo da revista Charisma: Pope Francis, Mary Is Not My Mother, and I Am Not an Orphan
Fonte: www.juliosevero.com

sábado, 20 de setembro de 2014

As imagens na Igreja Católica

Sabemos que existem muitas diferenças entre a fé católica e a protestante. Dentre todas elas, talvez a que me chama mais atenção e distancia ainda mais essas duas igrejas é a polêmica doutrina das imagens.
De um lado temos a crítica evangélica afirmando ser pecado fabricar e prestar culto às imagens, baseada em ambas as Escrituras: Antigo e Novo Testamentos. De outro lado os católicos se defendem dizendo que não são idólatras, nem adoram as imagens, apenas veneram-nas, baseando-se para isso, principalmente, na Tradição da Igreja Católica e em algumas poucas passagens do Antigo Testamento.
Quem está com a razão? Os católicos, que afirmam ser apenas de caráter pedagógico e decorativo o uso das imagens, ou os protestantes, que afirmam ser antibíblico este ensinamento, vendo no argumento católico apenas uma forma disfarçada de idolatria?
A palestra tem por objetivo mostrar através da História a conflitante origem das imagens na igreja católica e principalmente do ponto de vista das Escrituras Sagradas, a sua refutação.

AS IMAGENS COMO OBJETO DE CULTO NO PAGANISMO
O paganismo sobrevivia sob o suporte do visível e do material, de representar Deus por meio da matéria, com todas as suas cerimônias, rituais, imagens e muitos deuses intermediários. Era inconcebível à mentalidade religiosa antiga conceber apenas um único deus e sem representações visíveis.

A CONCEPÇÃO BÍBLICA DE DEUS
No livro de Êxodo 3.14, Deus se revelou a Moisés como o grande “Eu Sou”. Ele é o Deus invisível e transcendente, que exige fé e obediência do seu povo, pois: “ouvistes; porém, além da voz, não vistes figura alguma” (Deuteronômio 4:12). Adiante a advertência é reforçada um pouco mais, conforme podemos observar: “Guardai, pois, com diligência as vossas almas, pois nenhuma figura vistes no dia em que o Senhor, em Horebe, falou convosco do meio do fogo” (v.15).
Portanto, Israel não poderia representá-lo em hipótese alguma, disse Deus: “Para que não vos corrompais, e vos façais alguma imagem esculpida na forma de qualquer figura, semelhança de homem ou mulher”(v.16).

AS IMAGENS NA HISTORIA DA IGREJA
Na igreja pós-apostólica as imagens nunca tiveram aceitação, fosse por parte dos membros ou dos bispos. Aliás, é notável o que o escritor Stan-Michel Pellistrandi diz em seu livro, O cristianismo primitivo, sobre a opinião dos Pais da Igreja a esse respeito: “A Igreja – isto é, sua hierarquia e sua elite intelectual – durante longo tempo manifestou uma hostilidade de princípios contra as formas de arte, consideradas como um produto da civilização pagã, difíceis, se não impossíveis, de serem cristianizadas. Sobre este ponto, os testemunhos dos autores eclesiásticos antigos são unânimes”. Deste modo, o ensinamento unânime dos Padres dos primeiros séculos, o qual a igreja de Roma se preza de respeitar e venerar, é radicalmente adverso ao uso de imagens no culto. Adicionalmente, como notou Agostinho, também os pagãos, salvo os muito incultos, não tomavam as imagens como algo mais que representações; mas são precisamente tais representações o que os escritores cristãos antigos proíbem como contrárias às Escrituras e, portanto opostas ao cristianismo.

A TEOLOGIA DAS IMAGENS
No culto católico as imagens não são somente ornamento litúrgico, são objeto de culto. a Igreja transformara os santos em padroeiros e milagreiros, então tudo no santo possuía uma virtude, mesmo depois de morto. As imagens desse santo, por sua vez, possuíam os mesmos poderes por estarem em contato com suas relíquias.
A justificativa teológica para o culto às imagens é a encarnação de Cristo. Deus se materializou, se fez carne, portanto, os católicos se sentem justificados em fazer imagens materiais deste Deus. O culto das imagens é chamado de veneração, dizem ser uma adoração relativa diferente àquela prestada a Deus. Isso recebe o nome de dulia.
A suposta justificativa bíblica é retirada de algumas passagens das Escrituras, onde Deus mandou Moisés ornamentar o tabernáculo com figuras de animais, a construção da serpente de bronze e os querubins do santíssimo lugar.

RESPOSTA ÀS OBJEÇÕES
Deus mandou fazer imagens?
Argumento católico: As imagens católicas são como os retratos de parentes.

Resposta apologéticaNinguém jamais viu um protestante borrifando água-benta para santificar um retrato de familiares, acendendo-lhe velas, prostrando-se perante ele, acariciando-o com beijos, fazendo-lhe pedidos, carregando-o em procissões ou colocando-o nos altares das igrejas. Expor tal fotografia a esses atos seria condenável aos cristãos evangélicos. Ademais, ninguém jamais captou a imagem de Cristo ou de Maria para saber as suas fisionomias.

Argumento católico:Deus mandou Moisés fazer dois querubins de ouro e colocá-los por cima da Arca da Aliança (Êxodo 25.18-20).

Resposta apologética: A única finalidade dos querubins era ornamentar a Arca da Aliança, do mesmo modo a que se destinavam os demais objetos do Tabernáculo. Eles não eram de maneira alguma objetos de culto ou veneração.Deus nunca deu ordem a Moisés ou a Arão para confeccionarem réplicas dessas imagens, a fim de serem distribuídas ao povo, como faz a Igreja Católica com suas imagens sacras.

Argumento católico: Deus mandou o povo construir uma imagem de uma serpente e olhar para ela.

Resposta apologética: A serpente de bronze tão somente serviu, naquele momento, para fins específicos, mas quando mais tarde o povo começou a venerá-la, prestando-lhe, quem sabe, um culto de dulia, o piedoso rei Ezequias mandou quebrá-la, chamando-a de “Neustã”, que significa, “pedaço de bronze” (Cf. 2Reis 18:4).

Conclusão
o culto que o catolicismo presta aos santos e a Maria é, na prática, idolatria velada. A pessoa que estudar, ainda que superficialmente, a Palavra de Deus constatará que as justificativas católicas em favor do uso das imagens não passam de eufemismos piegas que não suportam um confronto bíblico.
Fonte: CACP