Os últimos meses tenho combatido algumas práticas doutrinarias dos neopentecostais.
Em virtude disto, muitas pessoas me escrevem concordando com o conteúdo dos
textos, como também outras me criticando severamente pela falta de amor com que
denuncio suas heresias. Para estas eu deveria me calar não expondo publicamente
as mazelas neo-pentecostais, até porque, o ensinamento bíblico é que devemos
amar o próximo.
Pois bem, não foi o Senhor Jesus quem disse que “O AMOR une, mas a VERDADE
divide! Por favor, pare, pense e reflita: JESUS CRISTO, a expressão máxima do
AMOR, é, antes de tudo, A VERDADE (João 14:6). Ele mesmo disse: “Não cuideis
que vim trazer a paz à terra; não vim trazer paz, mas espada”. (Mt 10:34).
“Cuidais vós que vim trazer paz à terra? Não, vos digo, mas antes dissensão”.
(Lc 12:51).“Assim entre o povo havia dissensão por causa dele” [Jesus Cristo].
(Jo 7:43)
Como bem afirma Humberto Fontes ao contrário do nefasto ecumenismo (que
sacrifica a VERDADE, em prol da UNIDADE, custe o que custar), a Bíblia nos diz
que a UNIDADE só é possível entre os crentes que professam a VERDADE bíblica!
Se isso não ocorrer, teremos uma “falsa unidade”, um falso amor, uma verdadeira
torre de Babel.
Como já escrevi anteriormente creio na unidade da Igreja Evangélica, porém,
nem toda igreja que se diz evangélica de fato é evangélica. Recuso-me a
acreditar que igrejas como a Universal do Reino de Deus que comercializa a fé,
vendendo indulgências, além de criar doutrinas que afrontam as Escrituras
Sagradas pode ser considerada uma agência cristã.
Caro leitor, a unidade da Igreja é bíblica, e deve ser vivida contudo, o
ecumenismo gospel é repulsivo e incoerente. Infelizmente não é possível
acreditarmos na unidade entre igrejas sérias com igrejas falsas, cujo ensino é
ensismemado, aproveitador e antropocêntrico. Ora, os cristãos verdadeiros não negociam
a fé, não comercializam Deus, não vendem produtos mágicos, não servem a Maria,
nem tampouco adoram a santos.
Os verdadeiros cristãos não inventam esquisitices
e aberrações teológicas como decretos e determinações espirituais. Os
verdadeiros cristãos são éticos, honestos em suas posturas e comprometidos com
a verdade e o evangelho de Cristo. Os verdadeiros cristãos zelam pela sã
doutrina e repudiam as novas teologias. Os verdadeiros cristãos não
relativizaram a Palavra de Deus, antes pelo contrário, pregam e vivem as
Escrituras Sagradas em todo o tempo e momento.
Vale a pena ressaltar que o Senhor ao nos desafiar a amar não o faz no
desejo de que em nome do amor tapemos os olhos ao pecado bem como as heresias
que destroem a comunidade da fé, mesmo porque, amar, antes de tudo, significa
não abrir mão da verdade, não negociá-la, nem tampouco relativizá-la em
detrimento à uma visão pessoal.
Isto posto afirmo que a verdade arranca as máscaras da religiosidade e
hipocrisia, levando ao crente em Jesus a viver uma vida, santa, reta e
transparente.
Nele que é a única e abslouta verdade!
Renato Vargens
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