domingo, 31 de julho de 2011

As Boas Obras

Não são poucas as pessoas que pensam que ter uma vida regrada, cumprindo suas obrigações enquanto cidadão, profissional, membro de família, etc, alicerçados nos mais elevados princípios da moralidade e da conduta ética, estão se credenciando a obterem a salvação de suas almas.

A Bíblia conta a história de um centurião romano, de nome Cornélio, piedoso e temente a Deus com toda sua casa, e que dava muitas esmolas ao povo e continuamente orava a Deus. Esse homem, segundo a Bíblia, até certo momento da sua vida, não era salvo (Atos 10).

A grande dúvida: por que um homem com todas essas virtudes não era salvo? O que é preciso para uma pessoa obter a salvação da sua alma? A exemplo de Cornélio, muitos vivem, dia após dia, acrescentando boas obras (dando esmolas, contribuindo financeiramente com alguma instituição beneficente ou mesmo prestando serviço pessoalmente, etc) com o objetivo de conseguir a salvação.

A Bíblia revela claramente que a salvação do homem é de graça (obra de Deus), pela fé (em Jesus Cristo), e esta fé é um dom de Deus (dada por Deus ao homem) e que, portanto, não a conseguimos pelo nosso próprio esforço. Se fosse por esforço humano, muitos estariam se gloriando (Efésios 2:8-9). “Aquele que se gloria, glorie-se no Senhor” (I Cor 1:31).

Cornélio só foi salvo quando ouviu o Evangelho do Senhor Jesus Cristo através da pregação do Apóstolo Pedro. Não há outro caminho para achegarmos a Deus a não ser mediante o sacrifício de Jesus (João 14:6).

A grande mensagem da Bíblia é a promessa de salvação do pecador. O homem pode possuir família, ter excelente saúde, morar em uma mansão, possuir carros importados, ser muito rico, mas se não for salvo, a sua vida se torna vazia. O homem sem Deus não é nada mais do que escravo do diabo, do mundo e da carne (desejos do coração).

O apóstolo Paulo disse que o homem encontra-se morto em seus delitos e pecados (Ef 2:1). Um morto não pode escolher a salvação. A salvação, portanto, é obra exclusiva de Deus. O pecado leva o homem a escravidão e a morte, mas Deus, em sua rica misericórdia, nos dar vida e, agora, já não somos mais escravos, somos livres. Livres de quê? Do jugo de Satanás, da escravidão do pecado e da morte eterna.

É isso que significa salvação pela graça: "eu não merecia, mas Deus me amou; eu estava perdido, e Deus me achou; eu estava morto, e Deus me deu vida. Ninguém pode bater no peito e dizer: eu sou salvo pelos meus próprios méritos, por que eu fiz isso e fiz aquilo. Não, não...eu sou salvo pela graça de Deus. Eu não sou salvo pelas minhas obras, mas sou salvo para as boas obras. As boas obras não são as causas da minha salvação. As boas obras são as conseqüências da minha salvação. Eu não sou salvo porque pratico as boas obras, mas por que sou salvo eu devo realizar as boas obras". Na verdade, as boas obras que praticamos não são por iniciativa nossa, mas é Deus que opera em nós o querer e o realizar (Fil 2:13).

Nós somos como o ramo enxertado na videira. Só damos fruto se recebermos a seiva da videira e a videira verdadeira é Jesus Cristo (João 15:5). Tudo que fazemos de bom é porque Cristo habita em nós. Se você quiser receber a videira verdadeira que é Jesus Cristo ore agora comigo:

"Deus, reconheço que não tenho vivido minha vida para Ti até agora. Tenho vivido para mim mesmo e isso é errado. Preciso de Ti em minha vida; eu Te quero em minha vida. Reconheço o trabalho completo de Teu Filho Jesus Cristo em ter dado Sua vida por mim na cruz do Calvário. Desejo muito ter o perdão que tens oferecido a mim tão livremente através do Seu sacrifício. Entre na minha vida agora, Senhor. Faça morada no meu coração e seja meu Rei, meu Senhor e meu Salvador. De hoje em diante, não serei mais controlado por meu pecado, ou pelo meu desejo de agradar a mim mesmo, mas seguirei a Ti todos os dias da minha vida. Esses dias estão nas Tuas mãos. Por isso eu oro, no nome precioso e santo de Jesus, amém."

sábado, 23 de julho de 2011

Tradição Religiosa Cristã

No capítulo 15 do Evangelho de Mateus, os fariseus estão na presença do Senhor Jesus Cristo questionando-O acerca do descumprimento, por parte dos discípulos de Jesus, da tradição religiosa vigente. Ainda hoje é assim. “Os fariseus” (religiosos) estão sempre exigindo dos fieis da sua religião obediência cega à tradição religiosa.

Numa sociedade moderna e democrática, existem parâmetros que normatizam as relações do governo com o povo, o inverso e o povo com o povo. Esses norteadores são a Constituição e seus desmembramentos (Código Penal, Processual, etc).

Da mesma forma ocorre na religião. Por exemplo: o norteador da religião Espírita é o livro dos espíritos de Allan Kardec que deu início ao espiritismo moderno ao passo que no Islamismo, o Alcorão é quem fundamenta a fé islã.

No Cristianismo, a Bíblia é quem norteia a fé dos seus seguidores. Mas o que fazem os religiosos? Tentam impor tradições humanas que são totalmente contrárias aos ensinos bíblicos.

Voltando ao capítulo 15 de Mateus, versículo 3, o Senhor Jesus, em resposta ao questionamento do fariseu, pergunta: “por que transgredis vós também o mandamento de Deus, por causa da vossa tradição?” No versículo 6, parte b, Jesus reforça o seu ponto de vista e diz: “E assim invalidastes a palavra de Deus, por causa da vossa tradição”. No versículo 8, Jesus faz uma citação do Livro do Profeta Isaías, 29:13: “Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim.”  

A tradição tem de fato invalidada a Palavra de Deus no mundo Cristão atual. É só assistir a um programa televisivo ou se fazer presente a um desses encontros e confrontarem o que vê e ouve com a Bíblia e você perceberá as aberrações teológicas que são pregadas e impostas aos incautos.

Jesus Cristo intitula a esses que enganam o povo, que deturpam e anulam a Palavra de Deus com tradições humanas, que impõe uma carga que nem eu nem você conseguimos suportar de: “...cegos, guias de cegos. Ora, se um cego guiar outro cego, cairão ambos no barranco” (Mat 15:14).

Na época dos Apóstolos, logo após a morte física do Senhor Jesus, o inimigo de Deus já semeava doutrinas falsas no meio do povo. O apóstolo Paulo, que praticamente doutrina o Cristianismo nas suas 14 Cartas (o Novo Testamento contem 27 livros, dos quais 14 foram escritos pelo apóstolo Paulo), já alertava o povo que morava na Galácia (centro norte da Ásia menor) e porque não dizer a todos e em qualquer tempo, das falsas doutrinas (ai está inclusa a tradição): “Admira-me que estejais passando tão depressa daquele que vos chamou na graça de Cristo, para outro evangelho” (Gálatas 1:6) – e complementa no versículo 8 do mesmo capítulo: “Mas, ainda que nós, ou mesmo um anjo vindo do céu vos pregue evangelho que vá além do que vos temos pregado, seja anátema” (maldição).

Na primeira Carta escrita ao povo que morava em Corinto 4:6b, Paulo disse: “não ultrapasseis o que está escrito, a fim de que ninguém se ensoberbeça a favor de um em detrimento de outro.

No último livro da Bíblia, escrito pelo Apóstolo João, inspirado pelo Espírito Santo, como toda a Bíblia é, o Senhor Jesus faz uma séria advertência: “Porque eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele às pragas que estão escritas neste livro; E, se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte do livro da vida, e da cidade santa, e das coisas que estão escritas neste livro” (Apocalipse 22;18-19).

Rogo a Deus que o Santo Espírito de Deus, que convence o homem do pecado, da justiça, e do juízo (João 16:9) habite em seu coração.

domingo, 17 de julho de 2011

NÃO ENTRE NESTA CABANA

O pesquisador Dr. Samuel F. M. Costa diz que ao concluir a leitura de A Cabana sentiu um misto de euforia e tristeza. A alegria era porque Deus iria capacitá-lo a desmascarar mais uma heresia esotérica. A tristeza vinha ao lembrar-se de alguns líderes evangélicos que, a exemplo de Eugene Peterson (professor emérito de teologia espiritual do Reagent College) e Michael W. Smith – cantor e compositor), divulgaram esta obra de literatura presenteando algumas pessoas com esta aberração teológica.
Sinopse
Durante uma viagem de fim de semana, enquanto a família acampava no Parque Estadual do Lago Wallowa, no momento em que Mack salvava seu filho Josh de um afogamento, a sua filha caçula Missy foi raptada. Na seqüência, evidências encontradas em uma cabana abandonada sugeriram que Missy tinha sido brutalmente assassinada.
A partir de então, Mack sofre do que ele chama de “Grande Tristeza”. Depois de quatro anos após o sumiço da filha, Mack recebe na sua caixa postal em frente à sua casa um estranho bilhete assinado por Deus – “Papai” – como sua esposa chamava Deus, convidando-o a retornar à cabana onde aconteceu a tragédia com sua filha.
O bilhete dizia: “Mackenzie, já faz um tempo. Senti sua falta. Estarei na cabana no fim de semana que vem, se você quiser me encontrar. Papai”.
Apesar de desconfiado, decide visitar a cabana numa tarde de inverno. Lá passa um fim de semana com a Santíssima Trindade e sua vida muda para sempre.
O Dr. Samuel enumera dez razões para não entrarmos nesta Cabana Anticristã e conclui:
A Cabana é uma narrativa sobre um relacionamento entre um homem depressivo com uma trindade forjada. Neste quarteto – papo vai, papo vem – tome heresias em nome do pai, do filho e do espírito santo (sem direito a dizer amem no final). Sua mensagem está recheada de uma pedagogia anticristã que ilude tanto os incautos quanto os estudiosos.
William P. Young não escreveu apenas um livro intitulado A Cabana, mas verdadeiramente um barraco espiritual. Criou uma trindade humana, tentou modificar valiosos conceitos cristãos usando suas próprias experiências, usou argumentos bíblicos sofríveis para suas reivindicações, forçou uma aproximação com um deus trino que tem halitose de esterco indiano e tentou revelar uma intimidade com o Senhor que nenhum ícone da Bíblia Sagrada jamais teve.
Para aqueles de leram A Cabana por mera curiosidade, desejo que este livrete que você tem em mãos possa contribuir para frear as heresias que aquele livro contém.
Para aqueles que receberam de presente A Cabana, enviem o Não Entre Nesta Cabana para os que presentearam e não esqueçam de citar-lhes Isaías 8:19-20: Quando vos disserem: consultai os necromantes e os adivinhos, que chilreiam e murmuram, acaso, não consultará o povo ao seu Deus? A favor dos vivos se consultarão os mortos? A lei e ao testemunho! Se eles não falarem desta maneira, jamais verão a alva. Amém”

segunda-feira, 11 de julho de 2011

A Bíblia

Da mesma forma que o mundo material é regido por leis, o mundo espiritual também é. As leis do mundo espiritual são reveladas ao homem através das Sagradas Escrituras, a Bíblia. É Ela que norteia o conhecimento do homem em relação a Deus e de Deus em relação ao homem.

Muitos se frustraram na insana tentativa de querer “mudar” a Palavra de Deus, ou desacreditá-la, distorcê-la e até frear sua influência. Impossível! Não há como negá-la... não há como detê-la.
Voltaire, famoso filósofo do século XVIII, pretensiosamente afirmou: “A Bíblia é uma obra morta, e em menos de 100 anos cairá no esquecimento”. Veja como são as coisas; passados apenas 50 anos, sua residência se transformou na Sociedade Bíblica da França e sua imprensa particular passou a produzir tão somente Bíblias, e aos milhares.

A Bíblia é um Livro que fascina a humanidade. É uma obra antiga, mas se mantêm atual. É o livro mais vendido, mais lido e mais estudado no mundo. É a única enciclopédia no mundo que conta ao homem a verdade acerca de seu passado, de seu presente e de seu futuro. Ao ler a Bíblia, você está ouvindo as próprias palavras de Deus.

Qual foi o propósito de Deus ao instituir a Bíblia como canal principal de revelação ao homem? Na Epistola de Paulo aos Romanos, 1:20 diz que a criação (o mundo) revela ao homem a existência do Deus Eterno. Está patente aos nossos olhos, através do cosmo, os inquestionáveis sinas de Sua existência. Infelizmente o pecado original tirou do homem a capacidade de reconhecer Deus por meio da razão, da intuição e da criação (Romanos 1:12-25). Sem uma revelação direta (Escrituras) e uma intervenção direta no coração e na mente dos homens (Espírito Santo), já não seria possível perceber os planos, a graça e o amor que Deus nutre por todos nós.  Foi então que, de uma forma toda especial e com absoluta clareza, Deus se fez conhecer, por meio de Sua Palavra – as Escrituras Sagradas.

Veja algumas passagens Bíblicas que mostram a importância das Escrituras:
Mateus 22:29
“Jesus, porém, respondendo, disse-lhes: Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus.”

Marcos 12:24
“E Jesus, respondendo, disse-lhes: Porventura não errais vós em razão de não saberdes as Escrituras nem o poder de Deus?”

João 5:39
“Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam.”

Romanos 1:16
“Não me envergonho do Evangelho, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê.”

2 Timóteo 2:15
"Apresenta-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade."

II Timoteo 3: 16-17
Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça; Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra.

No Livro de Atos dos Apóstolos há uma passagem que mostra a importância das Escrituras. Chegando a Tessalônica, Paulo foi à sinagoga e fundamentado nas Escrituras, disputou com os judeus acerca do sofrimento de Cristo e a sua ressurreição (17:1-3). Mais adiante – versículos 10 e 11 – Paulo diz que os Bereianos eram mais nobres que os de Tessalônica, pois recebiam (ouviam) a pregação do Evangelho mas depois consultavam as Escrituras para saber se aquilo que foi pregado estava alinhado com a Palavra de Deus.

Muitos podem buscar a Deus à sua maneira, mas o verdadeiro conhecimento só obtêm aqueles que ouvem, estudam e crêem na reveladora Palavra de Deus.

domingo, 10 de julho de 2011

DICA DA SEMANA

TÍTULO DO DVD: CONFISSÕES DE UM EX-PADRE 

DURAÇÃO: 1h e 50 min (Álbum Duplo). 

SINOPSE: José Barbosa de Sena Neto narra os caminhos trilhados do Catolicismo para a Igreja Cristã. Um testemunho vívido, narrado por quem foi Padre por 22 anos. Uma linguagem amorosa e evangelística. 

PRODUÇÃO - Centro de Pesquisas Religiosas. 

quinta-feira, 7 de julho de 2011

A LUZ DO MUNDO

No Evangelho do Apostolo João, 3:19 está escrito: E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más.

De quem a passagem acima se refere? Não sabe? Vejamos outra passagem no mesmo Evangelho: “Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida” (8:12).

A Candeia do mundo é JESUS CRISTO! Venha, saia das trevas e venha para a maravilhosa luz, onde você encontrará a paz, não a paz que o mundo dá, mas a paz que só o Senhor Jesus concede.